Antes de assinar o contrato de aluguel, o cabeleireiro Henrique Ribeiro já planejava a obra no imóvel paulistano sessentão e, assim, negociou valores com o dono. No térreo, mandou cobrir a área interna de porcelanato. E, ao pátio com piso de cacos cerâmicos que liga o salão ao lavabo, reservou um revestimento de pedra mineira, um jardim com iluminação de destaque e uma cobertura à prova de chuva. Para ter diversas plantas sem ocupar muito do chão, o rapaz pendurou no alto e em duas treliças (presas nas paredes) espécies floridas e outras como a unha-de-gato, que forma uma cortina. “Quanto menos o fundo aparecer, melhor. Quero uma minifloresta”, empolga-se.
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André Fortes / Arquivo pessoal
O pátio era fechado, no alto, por uma grade de ferro. Henrique aproveitou-a como apoio para ripas e, sobre elas, instalou duas telhas transparentes, que deixam a luz entrar. Para fixar as partes e impedir que a chuva se infiltre, usou fita adesiva. Dica MINHA CASA: contrate um telhadista para realizar esse tipo de serviço. A porta do lavabo é decisiva para o visual do pátio. O modelo vai e vem, liso, foi decorado com sobras de madeira e 3 m de chita colada em um compensado: “fiz tudo em dois dias”, diz o moço.
André Fortes
O piso, que denunciava a idade da construção, ficou oculto. No pátio, a pedra mineira reforçou o jeitão de jardim, e o inquilino não pagou por ela: “Estava sobrando na casa da minha mãe”. Se comprasse o material. O restante da área recebeu porcelanato (o Nascar, 60 x 60 cm, da Incepa). Antes que o pedreiro assentasse os revestimentos, atendeu a um pedido de Henrique e instalou no chão uma canaleta e o fio para o plafon embutido, que ilumina a parede verde de baixo para cima.
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