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Beleza x segurança
Casa segura ou casa bonita? A resposta é simples: sua morada pode ser segura e bonita. O desenvolvimento da tecnologia e informática permite cada vez mais equipar o lar com recursos invisíveis, ou até mais belos esteticamente, e que trazem segurança. De acordo com Paulo César, diretor da Leroy Merlin Raposo Tavares, “no mercado há produtos que aliam segurança e estética. Cada pessoa tem uma necessidade e possibilidade de investimento. Por isso há desde produtos básicos, como um porteiro eletrônico, até sistemas de monitoramento via iPhone. Tudo depende da procura”.
Como proteger a casa?
Há muitos aspectos que devem ser levados em conta na hora de garantir a proteção. Para o arquiteto Alessandro Piloni, “Ao criar e elaborar o projeto, devemos pensar em aberturas diferenciadas, portas e sistemas de isolamento para emergências e luzes com acionamento automático pela presença”. Thoni Litsz, também arquiteto, completa: “Câmeras de segurança, portas blindadas, vidros à prova de choque e espelhos estratégicos também são válidos”. Para os que preferem recursos sofisticados, “há projetos de automação que integram portas blindadas com leitura biométrica a centrais de segurança e monitoramento”, completa Silvia Celani, assessora de imprensa da Metalferco. Dentro de casa, quando há crianças, idosos e pets, por exemplo, são necessários cuidados extras. Além disso, escadas, quinas de móveis e pisos escorregadios são potenciais causadores de acidentes. O desafio é trazer soluções que protejam a residência e a deixem em harmonia com o restante da decoração.
Sem escorregar
Pisos escorregadios e tapetes com superfícies lisas podem causar graves acidentes. “Os tapetes precisam de antiderrapante do lado de baixo; sem isso todos tendem a ficar perigosos. Com relação aos pisos, há vários com propriedades antiderrapantes, como porcelanatos e cerâmicas próprias, além de mármores e granitos naturais”, ensina Camila Giongo, arquiteta. Os tapetes também podem ser fixados por adesivos, bases de silicone ou móveis, prevenindo problemas, acrescentam Andréa Parreira e Thoni, arquitetos. Todos esses produtos são facilmente encontrados em lojas de departamento de construção.
Entre grades, redes, telas e outros
Uma das muitas queixas que ouvimos dos nossos leitores se referem às famosas grades ou barras de ferro para proteger as janelas, seja com relação a assaltos ou até mesmo como uma proteção aos pequenos. De material bruto, desequilibram o décor. “Há maneiras de ter grades esteticamente bonitas, mas depende do estilo do projeto. Existem, por exemplo, sensores que criam uma barreira invisível também utilizada como grade. Embora o custo seja mais elevado, pode ser uma boa solução”, explica Piloni. “Há grades elegantes, com tramas que imitam rendas e até designs inspirados no Art Déco, e também telas feitas com esquadrias de janelas. De correr, charmosas, branquinhas. Seguras, remetem a uma tela solar”, informa Litsz. Já as telas de aço inox permitem a visão da parte externa, preservando a privacidade interna, como sugere Silvia Celani.
Livre de choques
O quadro de luz e energia muitas vezes é um empecilho na decoração e pode representar perigo para as crianças. “A primeira medida é respeitar a altura padrão e instalá-lo a 1,45 m do chão, sem colocá-lo próximo à mesa de jantar ou em fundos de armários”, orienta Thoni. “Escondê-lo atrás de quadros decorativos também impede que sejam manuseados por crianças”, conta Camila. Mas o quadro precisa ter todos os elementos com identificação para evitar acidentes, caso uma pessoa precise utilizá-lo. O padrão hoje exige a colocação de uma placa de acrílico sobre os transformadores, barrando o fácil acesso e dificultando os choques. Se preferir, instale fechaduras adicionais. Além dos quadros de energia, tomadas também oferecem risco. Protetores podem camuflar a curiosidade dos baixinhos. Trocar os modelos antigos pelos novos, configurados com proteção extra, pode ser ainda melhor. “Nas instalações modernas são utilizados os Drs – funcionam como disjuntores de alta sensibilidade que desarmam diante de fuga de corrente para a terra no caso de a criança colocar o dedo”, revela Paulo César.
Por um banheiro mais seguro
“Qualquer intervenção no banheiro requer um projeto adequado. No caso de reformas e/ou adaptações, o espaço deve ser compatível com a necessidade”, esclarece Parreira. O piso indicado é sempre o antiderrapante – “os de superfície menos lisa são uma opção. Pastilhas menores (5 x 5 cm) no chão e dentro do box também ajudam”, diz Piloni. Com idosos na casa, é bom instalar barras de apoio no box, banheira e vaso. Embora não seja uma solução esteticamente bonita, garante mais segurança. Além disso, o ideal é optar por um box em vez de cortinas – é mais charmoso e também seguro. “Mas vale lembrar que o material do box precisa ser resistente e bem firme, ter vidro temperado e portas de correr”, avisa Ricardo Orlandi, gerente da Metalferco.
Equilíbrio nos degraus
Casas ou apartamentos com escadas exigem cuidados básicos essenciais. Todas as escadas pedem corrimões, desde os mais simples até os mais detalhados esteticamente. Além de oferecerem uma locomoção mais segura, eles também conferem charme à morada. Além disso, é unanimidade entre
os profissionais: a altura de cada degrau precisa estar entre 17,5 e 18 cm, e o tamanho da pisada (local em que se coloca o solado do pé) não deve ser inferior a 25 cm, já a largura do degrau deve estar em torno de 60 cm. Se houver crianças na casa, também há a possibilidade de instalar pequenos portões no início e fim da escada, ou até mesmo portas integradas à decoração para evitar que o pequeno desça ou suba as escadas sozinho. Se a opção for por portões ou grades vazados, “é preciso atentar se a largura entre uma barra e outra não faz que a criança corra o perigo de prender as mãos ou a cabeça entre elas. Para integrar à decoração, a melhor maneira é sempre utilizar os mesmos materiais e acabamentos. Se a escada for de madeira, o corrimão também deve ser, e assim por diante”, sugere Ricardo.
Mello Santos
UMA DAS MELHORES
IMOBILIÁRIAS EM SANTOS
Varandas e terraços
Muitos utilizam redes, telas ou envidraçamento para proteger sacadas, mas há outras opções igualmente eficientes e belas. De acordo com Andréa, “se o tamanho for compatível, o mobiliário pode inibir o acesso ao risco com o uso de sofás, poltronas, mesas e outros que estipulem uma distância segura da área de risco. Porém, existe também a necessidade de resguardar o espaço das intempéries climáticas – para isso, a instalação de toldos resolve o problema”. Além do mobiliário, grades trabalhadas podem se integrar ao décor, embora o aspecto visual do vidro seja melhor. Ao projetar o espaço ou comprá-lo, atente-se ao tamanho do guarda-corpo, que deve ter altura mínima obrigatória de 1,10 m do piso. “Regras da ABNT estipulam que o parapeito, em especial de edificações externas, tenha uma seção transversal arredondada, independentemente da espessura, para evitar que uma pessoa sente-se ou coloque objetos na sua superfície”, ensina Silvia. Vasos e plantas também mantêm pessoas longe das muretas das sacadas.
Segura e bonita
O mais importante na hora de proteger a casa é saber para quem ela deve oferecer segurança – adultos, crianças, idosos, pessoas com deficiência, pets e outros exigem diferentes cuidados. As crianças pedem trancas em armários e gavetas que guardam objetos cortantes ou remédios. Cuidados com o local do fogão, da lareira e churrasqueira são imprescindíveis. Idosos e deficientes exigem projetos focados em mobilidade, desde o elevador (edifícios) até portas com tamanho adequado à passagem de cadeiras de rodas. Banheiros adaptados ao conforto e à segurança, corredores largos e ausência de degraus e desníveis ajudam. Fitas antiderrapantes e sinalizadoras evitam quedas. Outras mudanças providenciais são a instalação de sensores de presença no projeto luminotécnico, além de capas de cobertura para piscinas. Já os pets precisam de espaços próprios. É válido instalar pequenos portões onde o acesso é proibido.
Atenção redobrada na cozinha
Crianças são movidas pela curiosidade, por isso vivem abrindo gavetas, armários, experimentando comidas, entre outras coisas. Como evitar que os pequenos se machuquem ao tentar abrir gavetas com objetos cortantes? Simples. Posicionar as gavetas no alto, para que elas não alcancem, resolve
até uma certa idade, mas o método mais eficiente é instalar peças com o sistema fecho-toque, em que é necessário pressionar a gaveta para abri-la. Há também o “fechamento através de imãs, chaves ou com puxadores embutidos”, completa Lisandro.
Pelo bem de dedinhos, canelas e joelhos
Quem nunca levantou no meio da noite e deu de encontro com a quina de algum móvel? Essas colisões podem ser amenizadas com a instalação de protetores de material plástico ou silicone nas quinas do mobiliário. Eles criam uma superfície lisa e arredondada nas pontas. Além de transparentes e quase imperceptíveis, não é preciso mudar os objetos de lugar para evitar um dedinho roxo. Outra solução indicada pelos profissionais é projetar os móveis com cantos arredondados, assim eles não machucam.
Fica a dica!
“Entre estética e segurança, devemos privilegiar sempre a segurança. Depois que as soluções ideais estiverem prontas, o arquiteto pode sempre transformá-las em algo belo, usando a criatividade e imaginação”, aconselha Giongo.
Fonte: Portal Decoração
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