quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Veja soluções para espaços reduzidos em imóveis de 35 m², 46 m² e 48 m²

A metragem reduzida de imóveis com 35 m², 46 m² e 48 m² fez os arquitetos Gerson Dutra Sá, Fernanda Marques e Sabrine Santos buscarem soluções na hora de otimizar espaços. Os profissionais abusaram de prateleiras, nichos, bancadas e muita integração para não deixar nenhum ambiente de fora. Também usaram tons neutros, variando entre o branco e o bege, com o objetivo de aumentar a sensação de amplitude. Confira abaixo os detalhes de cada projeto:


http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/2013-02-27/varanda-gourmet-vira-extensao-da-sala-em-apartamento-de-46-m.html











http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/2013-02-27/apartamento-de-35-m-tem-ares-modernos-e-cozinha-gourmet.html











http://delas.ig.com.br/casa/arquitetura/2013-02-27/flat-de-48-m-abusa-do-branco-e-de-ambientes-integrados.html 





terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Sem perder espaço: três dicas para decorar um loft

O modelo de apartamento que hoje chamamos de loft nasceu na década de 1960 a partir de armazéns industriais desativados. Com o tempo, esses espaços passaram a ter uma utilidade residencial, abrigando sala, quarto, escritório e cozinha sem o uso de paredes ou divisórias. Mais de 50 anos depois, o loft se consagrou como um tipo de apartamento pequeno (queridinho dos solteiros) que tem praticidade e estilo de sobra.

Se você  vive em um ou já pensou em derrubar as paredes do seu apê, vai adorar saber que, com truques de decoração, dá para delimitar o espaço e ainda aproveitar áreas minúsculas ao máximo. 



Revestimentos
Para deixar clara a integração no loft, o mais indicado é optar por um mesmo revestimento para todo o piso e a mesma cor para as paredes. Mesmo assim, é possível definir cada espaço com a marcação de tons e texturas. “Para o projeto ganhar personalidade, brinque com a escolha de uma cor em evidência ou um revestimento diferente para o balcão e uma parte do piso que você queira destacar”, orienta a arquiteta Renata Manssur.

Organização
Dentro do loft, tudo está sempre à vista. Para que a casa não pareça confusa ou desarrumada, é importante pensar em armários que guardem os objeto do dia a dia. “Invista em peças-chave como pufe ou mesinha com baú, mesa lateral que serve de bar e também aposte na marcenaria sob medida. "Esconder a pia da cozinha atrás de um balcão e não deixar em evidência eletrodomésticos como máquina de lavar e micro-ondas mostram ainda mais cuidado na organização”, dizem as arquitetas.


Circulação
Decorar ambientes compactos tem um desafio importante: garantir que as pessoas possam circular pelo espaço sem esbarrar numa mesa aqui e num armário ali. “Não se deve exagerar na quantidade de cadeiras e mesinhas, que atrapalham a circulação e diminuem a percepção de amplitude”, explica a arquiteta Renata Manssur.




Paulistano troca segundo carro por bicicleta elétrica



São Paulo - É cada dia mais comum topar com uma bicicleta elétrica nas ruas de São Paulo - elas começaram a virar uma opção ao segundo carro das famílias. Economia de tempo e dinheiro estão entre os motivos de quem decidiu fazer o trajeto entre a casa e o trabalho com menos esforço do que em uma bike comum. E sem queimar combustível. O único receio ainda é o trânsito violento da capital.
Um pequeno motor elétrico e um pouco de disposição fizeram o compositor Fabio Góes, de 36 anos, deixar o carro com a mulher no início do ano e encarar em uma bicicleta as ladeiras da Vila Madalena, na zona oeste, para chegar ao trabalho, no mesmo bairro. “Com uma bike comum, teria de tomar banho e trocar de roupa. Criaria um incômodo que poderia me fazer desistir em pouco tempo”, diz. “Por isso, optei pela bike elétrica.”

Góes notou também que o tempo de casa ao trabalho diminuiu. “De carro, demorava 20 minutos, por causa das voltas e do trânsito. Com a bike, faço outro caminho e gasto cinco minutos.” O automóvel ficou para os passeios de fim de semana com a mulher e os filhos. Mas o trânsito assusta os parentes de quem pedala entre carros, ônibus e motos. A bicicleta deixa o condutor mais exposto do que um veículo fechado. “Os mais velhos mostram um medo maior de que aconteça algo comigo. Perguntam se uso capacete, se tomo cuidado”, reconhece o compositor.
Como Góes, o dentista Filipe Valente, de 42 anos, também deixou o carro com a mulher e comprou uma bike elétrica há um mês. “Ela até já está pensando em comprar uma”, conta. Valente leva 20 minutos de Perdizes, na zona oeste, até o Itaim-Bibi, na sul, onde trabalha. “Às vezes, ficava até 40 minutos só para atravessar a (Rua Doutor) Renato Paes de Barro. Faço esse trecho agora em cinco minutos”, conta, satisfeito.
Ele destaca como pontos positivos a economia com estacionamento e impostos: pode-se deixar o equipamento - isento de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) - preso a postes, por exemplo.
O dentista diz que não faz exercícios há seis anos. Assim, o motor serviu para compensar a sua falta de preparo físico. Na maioria dos casos, as bicicletas elétricas têm “pedal assistido”. Ou seja, o usuário precisa apenas pedalar para acionar o mecanismo que dá impulso para atingir a velocidade desejada ou ajuda a subir uma ladeira, por exemplo.
Veloz - A autonomia fica em torno de 30 km a 40 km por carga (na tomada mesmo) de 4h a 8h. E a velocidade, próxima dos 30 km/h, varia de acordo com o terreno e o peso do condutor. Potência, autonomia e durabilidade influenciam no preço das bikes elétricas, que vai de R$ 2 mil a R$ 12 mil. Mas, atenção: elas pesam, em média, o dobro de uma bicicleta comum, que tem em torno de 12 kg.
O tipo de bateria é um dos fatores que podem elevar o custo. As de lítio, que vêm sendo cada vez mais usadas, são as mais caras. Pesam, porém, até cinco vezes menos do que as de chumbo. A vida útil desse componente gira em torno de dois a três anos, algo que deve ser considerado no custo final: a bateria nova, de lítio, sai entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil. Recarregar diariamente implica ao ciclista um acréscimo de R$ 30 a R$ 40 na conta de energia no fim do mês.
De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) estima-se entre 15 mil e 20 mil bikes desse tipo no Brasil. Segundo o presidente da ABVE, Pietro Erber, o que encarece a bike elétrica é o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de cerca de 35% (nas bicicletas comuns, é de 12%). “Potencialmente, poderíamos chegar a ter 50 mil bicicletas de imediato. Na China, há dois anos, vendiam mais de 11 milhões por ano.”




Restos de caçamba viram peças de decoração


Vigas de batentes, restos de forro, caixas de frutas e pedaços de telhados achados em caçambas pela cidade foram a matéria-prima usada por dois artistas alemães para criar peças de decoração.
A exposição "Sustentabilidade na Arte", que está aberta no Museu Florestal até o dia 31 de março, mostra como a criatividade associada à técnica desse casal transforma materiais descartados em algo útil e belo.









Há 25 anos, Wilhelm, 71, e Waltraud Waldmann, 61, criam objetos a partir da madeira encontrada nas ruas de São Paulo. Castiçais, abajures, móbiles, bandejas e presépios com design exclusivo fazem parte do portfólio dos artistas. "Dá para fazer muita coisa. Gostaria de ter tempo de fazer tudo que gostaria", diz Wilhelm.
Até móveis como bancos, mesas e armários o casal já fez. "A maioria das pessoas não imagina o quanto é possível reaproveitar esse material", afirma o artista.
Além da exposição, o museu irá oferecer oficinas para adultos e crianças, que abordarão os conceitos de reaproveitamento e respeito a natureza vivenciados pelo casal.

Cinco tendências de decoração para colocar em prática já

Na dúvida sobre como decorar a casa nova ou repaginar o apartamento? Para quem curte decoração ou anda pouco inspirado, as feiras do setor que aconteceram esta semana em São Paulo oferecem bons parâmetros do que pode virar tendência pelo País quando os assuntos são design e interiores.



Um clássico da decoração nobre e luxuosa, as porcelanas tiveram destaque nas feiras do setor esta semana. Vindas da Tailândia, da China, do Japão, da Índia e de Portugal, as peças se diferenciam pelos traços e pelas cores. As tailandesas, por exemplo, são as mais artesanais - todas feitas à mão. Enquanto isso, as chinesas trazem desenhos de dragões de sua cultura popular e as japonesas mostram o vermelho como representação de suas características cerejeiras. As indianas caminham por uma tendência mais arrojada e as portuguesas apostam no traço imperial do passado. E aí, qual delas tem mais a ver com a sua casa?






A palha e o junco rendem coloridas tramas naturais que se transformam em móveis com status de objetos de decoração. Associadas à madeira, as peças oferecem ao ambiente uma visão rústica e cheia de charme. Repare nos bancos ao redor da mesa redonda e na cadeira verde que fica perfeita ao lado de um aparador na sala, na varanda ou onde você quiser. O importante é manter o clima natural.





A decoração rústica e com leves toques de sofisticação também ganhou a madeira como aliada. Vindas de fundos de rio, da demolição de casas antigas ou de áreas certificadas, a matéria-prima se insere de forma quase bruta no projeto de décor. Notamos a presença de troncos como bases de mesas ou de aparadores, 'pufes' naturais que ganharam apenas uma demão de verniz e raízes trabalhadas como enfeites. Há ainda o trabalho de pintura e de estofamento com estampas, como mostram as fotos acima.





Que preto e branco que nada! As listras que tomam conta dos móveis nesta temporada fogem das combinações tradicionais e apostam em cores variadas. O objetivo é sair do óbvio e ousar mesmo nos sofás, nas poltronas, nas mesas e nos aparadores. Não tem monotonia que se aguente após essa transformação.





Prova de que a sobriedade está mesmo em baixa na decoração, são os móveis coloridos que arrebataram as feiras do setor. Pelo que vimos, são os tons fortes e abertos que fazem sucesso: verde, laranja, azul, amarelo e vermelho. Mesa de jantar com cadeiras combinando? Isso é coisa do passado! Aposte em uma de cada cor e aguarde os elogios.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Receita libera programa gerador do Imposto de Renda 2013


Brasília - A Receita Federal libera hoje (25) às 8h o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2013. Para fazer o download, o contribuinte deve acessar o site da Receita Federal na internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br. Os contribuintes que entregarem a declaração no início do prazo, sem erros, e tiverem direito a restituição terão a chance de receber o dinheiro nos primeiros lotes.

O mesmo ocorre com as pessoas com idade superior a 60 anos, que terão prioridade em receber a restituição, em observância ao Estatuto do Idoso. O prazo para a entrega vai de 1º de março a 30 de abril. A declaração poderá ser feita pela internet ou em disquete a ser entregue nas agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil.
Estão obrigados a declarar os contribuintes que receberam rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 24.556,65 em 2012. O valor foi corrigido em 4,5% em relação ao ano anterior. A obrigação de declarar alcança também aqueles que receberam rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil.
A apresentação da declaração é obrigatória ainda para quem obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto, realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas ou obteve receita bruta com atividade rural superior a R$ 122.783,25. Quem tinha, até 31 de dezembro de 2012, posse de bens ou propriedade, inclusive terra nua, com valor superior a R$ 300 mil, também está obrigado a declarar.
O valor limite para a dedução com instrução será R$ 3.091,35. Por dependente, o contribuinte poderá abater R$ 1.974,72. No caso das deduções permitidas com a contribuição previdenciária dos empregados domésticos, o valor do abatimento pode chegar a R$ 985,96. Não há limite para os gastos com despesas médicas.
A expectativa da Receita Federal é receber 26 milhões de declarações. Em 2012, um total d e25.244.122 contribuintes enviou a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física.
A Receita publicou um passo a passo na internet que mostra os procedimentos para a entrega da declaração.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Cozinha com aquário Dynamic Kitchen

Cozinha com aquário Dynamic Kitchen


As cozinhas receberam um papel protagonista no interiorismo. Já não são zonas estáticas em que não acontece nada. Uma boa prova disso é este design que vos trago a seguir do designer Darren Morgan. A Dynamic Kitchen é uma amostra de que uma cozinha pode estar muito “viva”.
O designer integrou um aquário de três metros de comprimento numa cozinha com a última tecnologia. Uma ideia original que dá vida a este espaço da casa tão necessitado de novas tendências. A Dynamic Kitchen é um sopro de ar fresco para o mundo das cozinhas.
Dynamic Kitchen. Design de cozinhas.

Segundo declarações do designer “quis que esta cozinha tivesse literalmente viva, e para isso trabalhei mais além do plano funcional. O meu fim era criar uma relação entre o usuário e a cozinha, não só a nível funcional, mas também emocional. A cozinha adapta-se a qualquer ocasião social ou momento do dia, por isso procurei uma eficácia ergonómica e estética em cada nível da divisão”.

Decoração de cozinhas. Cozinha com aquário Dynamic Kitchen


E o resultado final não podia ser mais acertado. Além disso, as luzes LED que iluminam toda a divisão dão um toque ainda mais moderno à cozinha, convertendo-a num espaço atrativo que nos convida para a cozinha, ou inclusive a beber um copo enquanto vemos os peixes.

Paredes de ardósia para cozinhas

Paredes de ardósia para cozinhas


Embora até agora não fosse raro ver paredes de ardósia em espaços como quartos ou oficinas, não as víamos com muita frequência em espaços como a cozinha. E parece surpreendente porque na cozinha é normal que anotemos pedidos ou recados que temos que fazer já que é um lugar de passagem para quase todos os membros da casa.
Hoje,temos imagens de paredes de ardósia em cozinhas para que vejas o resultado que dão e se são apropriadas para o teu lar.
Parede de ardósia em cozinhas

A inspiração, já a tens, as utilizações vou recordar-tas eu, já a seguir. Neste tipo de paredes podemos anotar os alimentos que precisemos de comprar, podemos deixar mensagens, escrever frases motivadoras, deixar que as crianças despertem a sua criatividade criando as suas “obras de arte”, etc. Como vês são variadas as utilidades que este tipo de parede oferece.
Imagens de paredes de ardósia para cozinhas

Se não te atreves a colocar a ardósia em toda uma parede, mas não a queres renunciar, lembro-te quepodes utilizá-la em pequenos espaços da cozinha porque a tinta de ardósia pode ser aplicada em diferentes materiais como azulejos, vidro, madeira ou inclusive metal. Cria uma pequena tela de ardósianesse recanto em que estás a pensar, e pronto.

Saiba o que fazer (e pedir) antes de reformar o sofá

Reformar o sofá é uma alternativa interessante para quem busca mudar o visual da casa sem gastar muito e ainda valorizar a peça do mobiliário. O sucesso da transformação, no entanto, depende da qualidade dos materiais escolhidos e, principalmente, do tapeceiro que fará o serviço. Mas, se você não conhece nenhum profissional de confiança, vale a pena investigar aspectos como o modelo de espuma que será usado, a qualidade do tecido sugerido e as vantagens de fazer uma impermeabilização antes da contratação.



Nem sempre é preciso trocar a espuma do estofado, já que um material de boa qualidade dura, em média, dez anos. Caso seja necessário, as opções mais comuns no mercado são: flocos, bloco ou pluma sintética. A primeira é a mais barata (custa entre R$ 3,50 a R$ 4,00 o quilo), sendo usada com frequência em almofadas de botão, dada sua maleabilidade. Tal espuma ainda confere uma estética macia, apesar de sofrer deformações com o passar do tempo.
Já o modelo em bloco oferece mais consistência e ergonomia ao móvel. Há espumas de várias densidades à venda e a compra deve ser feita segundo o peso e o conforto desejados. As numerações 28 e 33 são as que proporcionam grande maciez e suportam pesos de até 90 quilos. As espumas mais rígidas – 35, 40 e 50 – funcionam bem em almofadas soltas de assentos, pois evitam desgastes.
A chamada pluma sintética é, na verdade, algodão siliconado. A vantagem desta opção é ter um estofado bem macio e com toque de pena de ganso. Seu preço é equivalente ao do bloco de espuma e chega a R$ 12 o quilo. Outra opção existente no mercado é o enchimento de “mola ensacada”, que vale-se de uma camada de três a quatro centímetros de espuma para revestir as molas. “A maioria dos estofados leva também uma manta protetora como forma de acabamento. Ela traz uniformidade às almofadas e representa um investimento de R$ 80 por jogo de sofá”, afirma Mário Souza de Azevedo, tapeceiro da loja Renovação.
Cada estilo de móvel apresenta medidas específicas, porém, um assento deve ter, no mínimo, 45 cm de altura e 58 cm de profundidade. Já o encosto, 90 cm de altura e 17 cm ou 18 cm de profundidade. O fechamento do contrato deve levar tais medidas em consideração e o trabalho será facilitado com a presença de fotos da peça do mobiliário. Além disso, é importante que o tapeceiro confira de perto asformas exatas do estofado original para evitar possíveis erros.

Tecidos e estampas


A estampa é outro elemento a ser decidido no momento da reforma. Não existem restrições claras, mas a escolha acabará definindo o estilo do morador. “Aqueles mais arrojados devem usar estampas nos sofás e nas poltronas. Os mais clássicos podem recorrer aos desenhos somente nas almofadas. Quem ficar entre as duas possibilidades pode usar estampas em almofadas e poltronas e deixar o sofá liso”, diz Valeria Beer Dini, empresária e decoradora da Unique Mood.
Muitas são as opções de tecidos disponíveis no mercado. Os mais baratos são linho, sarja e courino sintético (ou náutico) que custam, em média, R$ 25 o metro. Os de preço intermediário – suede e chenille – variam entre R$ 50 a R$ 70 o metro. Já os tecidos de valores mais elevados, entre R$ 120 e R$ 400 o metro, são jacquard, seda, linho pré-encolhido e couro. Alternativas impermeáveis também estão à venda, além de ser possível encomendar o trabalho de impermeabilização no próprio tapeceiro.
“Nós cobramos entre R$ 250 a R$ 350, por jogo de sofá, para fazer a aplicação. No entanto, é mais econômico a própria pessoa comprar o produto e aplicar diretamente no tecido”, diz Ailson Roberto Pais, tapeceiro da A&A Estofados. “Um equívoco comum é acreditar que impermeabilizantes protegem contra sujeira . A vantagem deste recurso é impedir manchas e permitir uma limpeza rápida.”
A reforma de um jogo de sofá custa entre R$ 1.400 a R$ 2.500 e demora cerca de 20 dias para ser concluída. Na hora da entrega, é ainda importante conferir o alinhamento das costuras, a junção correta dos desenhos (se existirem) e a exatidão do modelo.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Quer dar leveza aos ambientes? Aposte nas candy colors

 (Reprodução/Internet)


As candy colors dominaram as passarelas, as unhas e agora a decoração. Os tons claros de azul, rosa, amarelo, lilás e verde, que ganharam esse nome por lembrarem as cores de doces e balas, deixam os ambientes mais alegres e ao mesmo tempo passam a sensação de leveza e tranquilidade.

Por serem cores suaves e que não "brigam" entre si, os tons podem ser misturados na decoração. Para quem está em dúvida, aposte na combinação com o branco para não ter erro.
Quem quer ousar um pouco mais, pode usar os tons pastel combinados com cores mais intensas. A mistura deixará o ambiente com um ar retrô. Já a mistura com estampas florais deixará o cômodo mais romântico.

 (Reprodução/Internet)
Se antes os tons eram restritos aos quartos infantis, hoje podem ser usados em qualquer cômodo da casa. Na hora de decorar, vale pintar apenas uma parede que terá destaque ou o cômodo inteiro. Os móveis, eletrodomésticos e artigos de decoração que levam as candy colors também estão em alta e podem ser uma alternativa para quem quer dar um toque especial sem transformar totalmente um ambiente. Os papéis de parede também são boas opções. Além das cores, eles podem agregar textura às candy colors.

Na hora de escolher o tom ideal, analise a função do ambiente, quem são seus frequentadores e qual a impressão que ele deve passar. O azul-claro, por exemplo, é pacífico e libera tensões, o rosa passa a ideia de aconchego e desperta sentimentos como afeto enquanto o amarelo ilumina. 

A beleza da luz: escolha o pendente ideal e valorize o espaço

Na sala, a arquiteta Denise Barretto optou por um conjunto de pendentes da Lumini sobre a mesa lateral


Pendentes são muitas vezes associados a luminárias sustentadas por fios e detentoras de design moderno, perfeitamente aplicável aos ambientes contemporâneos. No entanto, a variedade de materiais e desenhos das cúpulas permite a aplicação deste artigo decorativo em espaços com estilos distintos (clássico, rústico, despojado, intimista ou sofisticado). Para não se perder nesta abundância de opções, confira as indicações dos especialistas e escolha o pendente que vai virar a peça curinga na sua casa.
Ilumina e decora
Saber como optar pelo pendente ideal pode fazer uma grande diferença no ambiente. Apesar de ser um elemento essencialmente decorativo, deixando o cômodo ainda mais bonito, não esqueça de que sua função é iluminar. "Conforme o modelo poderá emitir luz difusa, radiante ou focada para cima ou para baixo, cada projeto irá demandar a necessidade e a intenção de uma iluminação específica", explica a arquiteta Denise Barretto. De qualquer modo, ressalta a profissional, o pendente funciona muito bem como ponto focal no espaço.

Panelas exibidas


Sem elas, a cozinha não funciona. Então, perca o medo e dê às panelas um lugar de honra na decoração. Não importa se são peças especiais, usadas apenas como enfeite, ou aquelas que vão para o fogão no dia a dia: expor estes utensílios facilita o manuseio e dá personalidade ao ambiente

Airbnb vira febre na internet com hospedagens inusitadas


Corretora online de hospedagem para turistas já intermediou a estadia de 4 milhões de usuários em locais como iglus ou castelos medievais; veja o que determinou o sucesso

Iglu na Áustria

São Paulo – A Airbnb, que tem entre seus investidores o ator Ashton Kutcher, se intitula “um mercado comunitário de acomodações exclusivas”. Em outras palavras, uma centralizadora online de acomodações disponíveis para aluguel – desde uma cama em um apartamento em Manhattan até um iglu na Áustria.
Flat na Hungria

Eleita a 12ª melhor empresa em inovação do mundo pela Fast Company, a empresa não criou um negócio inédito, nem conta com qualquer núcleo de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias. Mas ao redor do mundo, a Airbnb já intermediou a hospedagem de 4 milhões de usuários. Para se ter uma ideia, o concorrente Coachsurfing, que oferece opções de hospedagem gratuitas, possui 5 milhões de usuários cadastrados.
A estimativa é de que a Airbnb fechou 2012 com um faturamento de 240 milhões de dólares, segundo aFast Company.

Apartamento em Hollywood

O segredo da Airbnb está nos detalhes. Ao contrário do raciocínio que foca no produto, a maior preocupação da empresa, hoje, é proporcionar boas experiências – da usabilidade da plataforma até o fim do período de hospedagem.
Observando o comportamento do frequentador do site, perceberam, por exemplo, que dar notas às hospedagens com corações engajava mais do que as estrelas, normalmente utilizadas para ranquear hotéis.
A organização das informações também é pensada estrategicamente, para que o usuário emviagens possa, por exemplo, conhecer os bairros da cidade destino e escolher aquele que se encaixe melhor ao seu perfil ou à proposta da viagem.

Até as fotografias dispostas no site passaram por um olhar mais concentrado. Ao perceberem que imagens profissionais resultavam em 3,5 vezes mais reservas que as fotos caseiras, a Airbnb criou uma base de dados de fotógrafos geolocalizados.
Com um clique, o anfitrião encontra o fotógrafo mais próximo para fazer as imagens da hospedagem. Atualmente, a Airbnb conta com 1.500 fotógrafos em sua base.
“Nossa geração é marcada pelo compartilhamento de experiências, opiniões, informações e recomendações”, diz Christian Gessner, diretor para América Latina da AirBNB.

Inspirados no México: papel de parede, móveis, azulejos...

Para além dos clichês, a nação mais vibrante da América do Norte conta, de fato, com um imaginário rico e marcante. Há de tudo um pouco: das pirâmides maias às paisagens exuberantes que conjugam praias e cactos, passando pelas comidas temperadas com doses destemidas de pimenta até o artesanato de bordados coloridos. Heranças e tradições à parte, o México vem sendo reconhecido pelo momento frutífero em diversos campos. o foco nas cores, nos motivos, nos heróis nacionais e até na religiosidade está em alta – e não são poucos os exemplos que revelam essa influência. Um deles é o papel de parede criado pela artista plástica colombiana Catalina estrada para a marca espanhola Coordoneé(vendido aqui pela Wallpaper). Chamado de Life Tree, ele faz uma releitura da árvore da vida, que remete à história da criação e é uma figura popular no país. Veja outros itens com um quê mexicano na galeria de fotos acima.


Papel de parede da artesã Catalina Estrada


Com suas cores intensas, fundos naturais e autorretratos expressivos, a artista plástica Frida Kahlo se converteu num ícone reconhecido em todo o mundo. Sua fgura estampa vários objetos, caso desta almofada



Da Azulejaria Brasil, a miscelânea Combo 10 de azulejos 15 x 15 cm traz cores vibrantes e padrões forais. 





A mexicana Valentina Gonzalez mesclou na cadeira Prickly um modelo francês Luís XV com a forma de um cacto Nopal, orgulho nacional. Bem-humorada, a peça é fornecida em pares e pode ser encomendada no site da designer.









Cores fortes no apartamento

03 Sala parede cor laranja vermelho vibranteTons claros e espelho são recursos clássicos para apartamentos pequenos porque trazem a sensação de amplitude e leveza. Se optar por nuances off-white ou cinza-claro para as paredes, vai ficar mais fácil compor com móveis de madeira clara ou escura e com peças laqueadas de branco. Mas se o desejo for usar tintas de tons mais intensos, como o vermelho e o roxo, uma dica é escolher nuances mais fechadas, e não as abertas ou muito vivas. Mais rebaixados, eles cansam menos e influem na sensação de espaço da mesma forma que outros tons neutros e escuros: seu ambiente não parecerá maior nem menor. Uma dica valiosa é começar pintando apenas uma parede, como a que faz fundo para o sofá, de vermelho, e ver como se sente. E depois partir para o roxo, que pode ser aplicado na parede ao lado da mesa de jantar. Os espelhos que você quer usar ficarão ótimos colocados sobre essa superfície: aposte numa composição de várias peças ou num único modelo retangular, na horizontal. Se a parede ficar de frente a uma janela, isso deixará o ambiente mais claro e amplo. Só é preciso lembrar que paredes coloridas pedem cuidado na escolha dos tecidos. Prefira nuances de bege ou areia bem suaves para os estofados, e não o branco, pois o contraste será muito gritante. Para os tapetes, os modelos de sisal e de tramas de algodão são os mais indicados. Arremate com cortinas feitas de linho de tonalidades neutras.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Microapartamentos: o 'futuro' chegou a São Paulo?


Pela lei brasileira, cada preso deve ter um mínimo de 6 m² nos centros de detenção do País. Mas se um casal resolver morar em um dos microapartamentos de luxo lançados nos últimos meses em bairros nobres de São Paulo pode ter apenas o dobro desse espaço per capita para chamar de "lar, doce lar".
Segundo um levantamento feito para a BBC Brasil pela Embraesp (Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio), em 2012 foram lançados na cidade de São Paulo um total de 2.818 unidades residenciais de menos de 35 m², um aumento de mais de 16 vezes em relação a 2008 (quando os lançamentos totalizaram 169 unidades). 
Só para citar alguns exemplos, a incorporadora e construtora Vitacon acaba de lançar um imóvel de 25 m² na Vila Olímpia e outro de 21 m² em Perdizes; a MAC lançou o empreendimento "Now" no Alto da Boa Vista, que tem alguns apartamentos de 31 m²; e a Fernandez Mera promete entregar em abril o Vila Nova Concept, na Vila Nova Conceição, que tem estúdios de até 30 m² em edifícios com SPA, academia, home theater e espaço gourmet.
Além disso, os imóveis projetados para abrigar famílias estão cada vez menores. Hoje não é raro encontrar um lançamento de dois quartos com algo em torno de 55 m², por exemplo, o que ajuda a movimentar o filão dos móveis dobráveis e das revistas especializadas nos "segredos" da decoração de espaços pequenos.
"Por volta de 2007 e 2008 houve um grande número de lançamentos de apartamentos de três ou quatro dormitórios", explica Luiz Paulo Pompéia, diretor da Embraesp. "Agora, a surpresa são esses microapartamentos, que não raro se apresentam como empreendimentos de luxo, ficam em bairros bem localizados e oferecem serviços e área de lazer."
Segundo Pompéia, os apartamentos de até 35 m² visam atender a uma demanda criada, de um lado, por mudanças sociais e demográficas, como a redução do tamanho das famílias brasileiras, o aumento do número de solteiros e o envelhecimento da população, que infla o grupo dos idosos morando sozinhos. Do outro, pelo aumento dos preços de imóveis e terrenos na cidade - que torna unidades maiores inacessíveis a muitas parcelas da população.
O crescimento econômico dos últimos anos motivou mais pessoas a correrem atrás do sonho da casa própria. Mas em muitos casos - e principalmente se quiserem morar em regiões centrais - o único que elas podem bancar é o microapartamento próprio.
Muitos empreendimentos também são oferecidos como opção de investimento. Segundo as empresas, os compradores poderiam lucrar alugando os imóveis para estudantes, executivos e estrangeiros. Pompéia, porém, recomenda cautela e diz que só uma análise caso a caso pode dizer se trata-se de um bom negócio.
Futuro?

A capital paulista não está sozinha nessa "onda dos microapartamentos". Até os anos 90, relatos sobre os "miniflats" japoneses ainda causavam espanto em diversos países. Hoje, a redução progressiva do tamanho das moradias ocupadas por famílias e profissionais de classe média é uma tendência em regiões centrais de metrópoles dos mais variados cantos do globo - dos EUA ao Canadá e Grã-Bretanha - o que vem alimentando uma série de polêmicas e debates.
Afinal, o homem está preparado para viver em espaços que na geração passada correspondiam a uma sala ou duas vagas grandes de garagem (25 m²)? Qual o limite para a redução dos espaços das moradias humanas?
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, é um dos que acreditam que o miniapartamento é o futuro inevitável do mercado imobiliário das grandes metrópoles - ou a pequena solução para os grandes problemas de falta de moradia e preços exorbitantes dos imóveis atualmente disponíveis.
Hoje, o aluguel de um studio em Manhatan gira em torno de US$ 2.700 (R$ 5.300). Desde 1987, uma lei proíbe a construção de moradias de menos de 37 m² - e até pouco tempo a regra só podia ser quebrada para as "moradias sociais", que abrigam populações vulneráveis.
Bloomberg, porém, resolveu abrir uma exceção para um projeto piloto de cubículos habitáveis. Um concurso foi lançado no ano passado - o "adAPT" - e o microapartamento vencedor, um projeto com 55 unidades que têm de 23 m² a 34 m², deve ficar pronto em 2014. Se for bem recebido pelo mercado e a população, a ideia é que a lei seja mudada.
Inovações

Antes disso, porém, os finalistas do adAPT podem ser conferidos na exposição Making Room ("Abrindo Espaço") organizado no Museu da Cidade de Nova York para expôr as inovações arquitetônicas e de design que fariam dos microapartamentos soluções viáveis para a questão da moradia no século 21, segundo entusiastas.
A exposição tem um modelo em escala natural de uma microquitinete com móveis versáteis - como uma cama que pode ser escondida na parede, liberando espaço para uma sala. Também inclui o projeto de um apartamento especialmente desenhado para grupos de solteiros - dividido em áreas comuns compartilhadas e áreas privativas reduzidas.
"Além disso, expusemos projetos já construídos em outras cidades e países", disse à BBC Brasil o curador da exposição, Donald Albrecht, especialista em design e arquitetura.
O arquiteto Gary Chang, por exemplo, projetou em Hong Kong um miniflat com paredes móveis, que escondem utensílios e podem criar 24 ambientes diferentes em uma área mínima. Outros projetos exibem janelas amplas, pés direitos altos e uma infinidade de estratagemas para ampliar a "sensação de espaço".
"Hoje há uma série de profissionais trabalhando no aprimoramento de microapartamentos em lugares como Vancouver e Montreal, no Canadá, Seattle e San Diego, nos EUA, Tóquio e Hong Kong, onde eles já são uma realidade", diz Albrecht.
A cidade de San Francisco em novembro mudou sua regulamentação para reduzir o limite mínimo de tamanho dos imóveis para 20 m². "É difícil pensar em uma solução para o problema de moradia nas metrópoles modernas, superpopuladas, que não passe pela quitinete", acredita Albrecht.
Críticas

Há quem discorde. Nos EUA, por exemplo, diversos urbanistas se opuseram à iniciativa de Bloomberg, entre eles Richard Forida. Na sua opinião, para se fomentar comunidades mais dinâmicas e com mais qualidade de vida, as cidades deveriam se expandir "para fora", não adotar soluções que permitam o seu adensamento populacional, como os microflats e a expansão "para o alto".
Entre as estratégias que poderiam dar apoio a essa solução alternativa estão, por exemplo, o investimento em sistemas de transporte para conectar áreas centrais a periféricas e incentivos para o trabalho de casa.
No Brasil, Paulo Fabrianni, vice-presidente da ADEMI (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário) do Rio de Janeiro apresenta argumentos semelhantes aos de críticos de Bloomberg para justificar o atual limite de 50 m² para os imóveis novos da capital carioca.
"É possível que esse limite seja flexibilizado para a Zona Norte e regiões do Centro, onde há espaço para construir e a densidade populacional ainda não é tão grande", diz Fabrianni, ao ser questionado sobre o interesse do mercado carioca pelos microapartamentos.
"Para a maior parte da cidade, porém, a restrição faz sentido porque tais áreas já estão no limite de sua capacidade de absorção e adensamento populacional. Não haveria mais espaço nas ruas para mais carros, nem uma oferta suficiente de serviços públicos."
Londres
No Reino Unido, o debate sobre os "apartamenticos" também é acalorado, como explica Sean Griffiths, diretor do estúdio de arquitetura Fashion Architecture Taste, em Londres, e professor visitante da Universidade de Yale.
Griffiths diz que uma tentativa de lançar microapartamentos novos no mercado londrino na década passada teve relativamente pouco sucesso e que haveria uma suposta resistência de agentes financiadores a esse produto. Há algum tempo, porém, casas e edifícios centenários da cidade têm sido divididos em diversas unidades imobiliárias.
Em 2010, um cômodo de 8 m² usado para guardar vassouras e esfregões em um edifício no bairro exclusivo de Knightsbridge (perto da famosa loja de departamentos Harrods) chegou a ter seu valor estimado em 200.000 libras (R$ 607 mil) ao ser convertido em microapartamento.
Segundo analistas, tal supervalorização é impulsionada tanto pela especulação de investidores quanto pelo aumento de 12% no número de habitantes da cidade na última década. Para completar, a legislação vigente impede que Londres se expanda para além do que é conhecido como seu "cinturão verde".
"Por uma questão cultural, os britânicos não gostam nem sequer de morar em apartamento - só uma casa com jardim é vista como um verdadeiro 'lar'. Por outro lado, também há muita resistência à expansão vertical das cidades por causa do impacto ambiental potencial dessa solução", diz Griffiths.
"Se todos quisessem morar em pequenas comunidades em áreas verdes não haveria mais áreas verdes. Por isso, não vejo muito como fugir de um futuro marcado pela expansão dos microapartamentos também por aqui. Ao menos até uma possível reversão das atuais tendências demográficas da cidade", opina.




Evite acidentes com fogo dentro de casa

A ausência de infraestrutura adequada para o combate do incêndio na boate Kiss, em Santa Maria, foi uma das causas do elevado número de vítimas. A preocupação com a segurança, entretanto, não deve ficar restrita somente a estabelecimentos comerciais. Em casa, atitudes simples como não conectar vários equipamentos em uma única tomada pode evitar a formação de faíscas e chamas. Fazer revisões elétricas e conferir a validade da mangueira do gás encanado são outras medidas que ajudam a deixar a casa mais segura.
Ficar atento com a manutenção do sistema elétrico é importante porque curtos-circuitos são causas frequentes de incêndios domiciliares. Nesse sentido, garantir a presença de bons conduítes nas instalações é fundamental. O modelo de plástico não é certificada pelo Inmetro, porém, não apresenta riscos caso tenha espessura e largura suficientes para não quebrar ou amassar com facilidade quando colocado sob pressão. “Além disso, modelos muito estreitos favorecem o aquecimento dos fios e aumentam o risco de fogo”, diz Hilton Moreno, engenheiro elétrico e consultor da Casa Segura.



O perigo de incêndio gerado por curto-circuito fica ainda maior quando existem fios desencapados, tomadas atrás de fogões e poucos disjuntores na residência . “O ideal é ter um quadro de luz bem localizado e circuitos identificados conforme os pontos correspondentes (um disjuntor específico para o chuveiro, outro para a iluminação dos quartos etc)”, afirma Rafael Vizeu, engenheiro elétrico. Tantas especificações reforçam a necessidade de um planejamento elétrico, o que chega a representar 20% do custo total da obra.
O encanamento a gás é mais um ponto que merece destaque na prevenção de incêndios. A segurança aumenta quando a tubulação (feita preferencialmente em cobre) é instalada nas paredes. “Passar os canos no chão é ruim porque ao trocar o piso sempre haverá a possibilidade de perfuramento. Se não houver outra maneira, o indicado é tirar fotos da posição dos tubos”, diz Isa Rosete, professora de arquitetura do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo.
A mangueira que conecta os tubos de gás aos equipamentos também deve ser motivo de atenção periódica . Ela deve ser certificada pelo Inmetro, ter prazo de validade definido e não ter qualquer tipo de ranhura. “A conexão precisa estar dentro das normas técnicas e longe de ‘paredes’ de fornos e fogões”, afirma Sávio Souza Venâncio Vianna, professor de engenharia química da Unicamp. “No caso de botijões, a preocupação é semelhante e a transmissão deve ser interrompida assim que cheiro de gás for sentido.”

Cuidados ao decorar

Garantir que o fogo não se espalhe pelos ambientes da casa é uma tarefa que exige também cuidados na hora de decorar. O ideal é evitar produtos inflamáveis como pisos vinílicos, papéis de parede, forrações em tecido e texturas plásticas. Cortinas pesadas e livros em estantes oferecem bastante material à queima, logo, contribuem para o aumento de um incêndio – assim como tintas e solventes estocados de forma inapropriada.
Quem gosta da estética de tetos rebaixados precisa redobrar os cuidados. O fogo gerado em casos de curtos na fiação escondida no forro terá sua intensidade ampliada se alcançar estruturas em madeira ou atingir materiais inflamáveis esquecidos no local. A atenção deve ainda ser dirigida para o uso de reatores de lâmpadas no forro. O equipamento, quando defeituoso, pode atingir temperaturas superiores a 100º C e causar danos.
A receita contra acidentes envolvendo o fogo implica ainda cuidados com aquecedores. Os especialistas ressaltam a necessidade do envio dos gases emitidos pelo equipamento para fora da casa. No caso de apartamentos, as principais medidas de segurança são: conferir a existência de um seguro contra incêndio e de itens como hidrantes, sensores de fumaça e escadas de emergência com iluminação apropriada e portas corta-fogo no condomínio. “O hall dos andares deve possuir extintores na validade e de fácil acesso. Os moradores devem sempre conferir a carga dos equipamentos nos marcadores”, diz Vizeu.
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